Sabia que num ano, uma única cadela e a sua descendência, podem originar cerca de 11.000 cachorros? Assim, a esterilização é crucial para o controlo da população e um aliado importante para a diminuição do nível de abandono de animais.
A intervenção também contribui para uma vida adulta mais saudável, com vantagens como:
A esterilização é aconselhada a partir dos 5-6 meses, de preferência antes do primeiro cio, no caso das fêmeas. A cirurgia é um procedimento de rotina que, à medida que os procedimentos evoluem, é cada vez mais rápida e simples, permitindo que o animal já recupere a maior parte de suas atividades normais em cerca de 24 horas. No entanto, existem alguns cuidados específicos que devem ser tomados no período pós-operatório:
Compreendemos que tenha receio em esterilizar: ninguém quer infligir sofrimento, ainda que temporário, aos nossos patudos. No entanto, acreditamos profundamente que os prós ultrapassam os contras. Mesmo que não tenha intenção em deixar o seu animal procriar, estará a salvaguardar a sua saúde e a evitar comportamentos indesejáveis. Por outro lado, ninguém está livre de acidentes, já pensou o que faria a uma ninhada? Seria capaz de arranjar donos responsáveis para todos? Lembre-se que não está só responsável pela descendência imediata do seu patudo e, aceitando o facto de que é impossível garantir que todos os subsequentes descentes acabem em famílias responsáveis, no final de contas, estaria indiretamente a contribuir para o problema do abandono e da sobrelotação dos canis e associações. Esterilizar tem repercussões que vão para além do seu animal e da sua família. A identificação eletrónica através de chip é obrigatória desde Julho de 2008 para todos os cães com mais de três meses de idade (Decreto-lei 313/03, de 17 Dezembro) e será obrigatória para todos os gatos a partir de 2021. No entanto, há ainda muita dúvida em relação ao microchip e persistem os casos de cães e gatos que não o possuem.
O QUE É UM MICROCHIP E COMO FUNCIONA? O microchip é uma pequena cápsula eletrónica que possui um código de barras individual, único e permanente, que posteriormente poderá ser lido com recurso a um aparelho próprio. A aplicação é rápida e relativamente indolor para o animal. Com este microchip e o número que lhe corresponde, é possível efetuar a inscrição em Base de Dados SIRA, sendo, em qualquer momento, fácil de determinar qual o detentor do animal, facilitando, assim, a recuperação de animais perdidos. É de extrema importância que confirme com o seu veterinário a inscrição do animal na base de dados, caso contrário de nada servirá o microchip, já que não haverá informação associada ao mesmo. REGISTO NA JUNTA DE FREGUESIA O primeiro registo é obrigatório entre os três a seis meses e requer posterior renovação anual. Se o animal tiver mais de 6 meses no momento da adoção, o dono tem um prazo de 30 dias para proceder ao registo do mesmo (Portaria n.º 421/2004, de 24 de Abril). Para tal, é necessária a apresentação do boletim sanitário do cão, devidamente preenchido por um veterinário. Assim que o animal atinja os seis meses. Lembre-se que a adoção de um animal envolve não só responsabilidades para com o seu patudo mas também obrigações legais, porém, a principal mais valia da colocação de microchip é a segurança! No caso de fuga e recolhida por um canil (ou um amigo dos animais), a verificação do chip é sempre o primeiro passo, pelo que, tendo os seus dados atualizados, será rapidamente contactado e tudo acabará bem. Com a época festiva a aproximar-se, é importante que se aborde a questão dos animais de estimação enquanto presentes de Natal. É certo que inúmeras crianças e adultos adorariam um patudo, mas a adoção (ou compra, embora a desencorajemos terminantemente) deve ser um ato extremamente ponderado. Assim, partilhamos consigo as principais razões pelas quais somos contra a oferta de patudos, sobretudo no Natal. #1 É uma decisão enorme que não deve ser encarada de ânimo leveUma das principais razões pelas quais desencorajamos a oferta de patudos prende-se com o facto de requerer que toda a família esteja de acordo com a decisão e preparada para a responsabilidade. É fácil tomar uma decisão impulsiva, mas considerou todo o trabalho, dedicação e investimento que um patudo requer? Mais que um presente, está a oferecer uma enorme responsabilidade de longo prazo! Infelizmente, muitos patudos acabam acorrentados ou abandonados assim que os tutores perdem o interesse ou se apercebem dos verdadeiros custos associados a cuidar de um animal. #2 Um animal não é nem deve ser visto como um brinquedoAo oferecer um patudo a uma criança, aos olhos dela, estará a equipará-lo a todos os outros brinquedos que recebeu no Natal. É só mais um. Claro que se perguntar a uma criança se quer um patudo no Natal, ela vai responder que sim, mas será que ela compreende que o patudo não existe com o único propósito de brincar com ela? Não é algo que pode escolher ligar e desligar, arrumar numa prateleira e eventualmente perder o interesse. #3 Um animal não deve ser uma surpresaPor um momento, coloquemos de parte o entusiasmo e felicidade de ser surpreendido por uma bolinha de pelo debaixo da árvore de Natal. Na nossa opinião, um patudo nunca deve ser uma surpresa. A adoção deve ser um assusto discutido por toda a família com antecedência. Antes sequer de começar a procurar um animal, toda a família deve estar de acordo e compreender a responsabilidade e o compromisso que tal envolve. Tanto adultos como crianças deverão estar envolvidos em todas as fases do processo, desde a ideia inicial, passando por escolher e conhecer o patudo, a efetivamente inseri-lo e apresentá-lo à casa nova. Isto porque a empatia com um patudo é crucial, pelo que excluir as pessoas que efetivamente cuidariam do patudo do seu processo de adoção é um risco. #4 A época natalícia nem sempre é a melhor alturaSejamos práticos: o Natal e o Ano Novo são festividades caóticas para muitas famílias. Envolvem frequentemente deslocações para visitar familiares e muito tempo fora de casa ou precisamente o contrário: muitas visitas e confusão na própria casa. Adicione a isto a surpresa de receber um animal e todo o trabalho adicional que as primeiras semanas envolvem (por exemplo, educar o patudo, acomodá-lo no seu espaço e socializá-lo) e terá o prato cheio. Como já salientamos, inserir corretamente um patudo na família requer tempo, paciência e dedicação, mas também preparação! Finalmente, embora reconheçamos que cada caso é um caso e, evidentemente, há casos de sucesso, na maioria das situações a oferta de animais é um risco demasiado grande e coloca em causa o bem-estar do patudo. Por outro lado, há uma grande diferença entre oferecer um patudo como presente e adotar responsavelmente natalícia porque está certo de que é a altura ideal para a sua família, não é este último caso que está em discussão.
O inverno é uma estação que envolve precauções e cuidados especiais para todos e o seu patudo não é exceção. De acordo com especialistas, temperaturas abaixo dos 7º começam a apresentar problemas para os cães, sobretudo em função da idade, tipo de pelo e condição de saúde. Proteja o seu melhor amigo com cinco dicas que tornarão esta estação fria mais segura e confortável para o seu patudo. #1 Garanta o conforto do seu patudo em todos os aspetosComeçando pelas necessidades mais básicas. Primeiro, certifique-se que o seu patudo tem um canto quentinho onde dormir, evite o contacto direto com o chão, optando por um colhão ou uma cama com um cobertor quentinho. No que se refere à água, no inverno os patudos tendem a beber menos e há um maior risco de desidratação, pelo que se aconselha os donos a ter água disponíveis em mais que um local (para o seu patudo, funcionará como um lembrete de que tem que beber água). Além disso, alguns patudos podem ter necessidade de comer um pouco mais durante o inverno devido ao maior gasto energético associado à manutenção da temperatura corporal. Importa ainda notar que, por ter acesso mais reduzido ao exterior, o seu cão pode tornar-se mais sedentário. A estimulação física e mental é muito importante, assim, tente passeá-lo sempre que possível, no mínimo 10 minutos por dia. Pode também colocar à disposição do seu patudo brinquedos de estimulação intelectual ou esconder comida pela casa para o incentivar a farejar e ser mais ativo. #2 Mantenha o seu patudo dentro de casa e limite o tempo no exterior Mesmo tendo pelo comprido, este não protege todas as partes do corpo, as orelhas e o nariz estão particularmente expostos e as patas têm contacto direto com o chão frio. Os cães só devem estar no exterior se o propósito for fazer necessidades, um pouco de exercício ou passear e, mesmo assim, os períodos de exposição ao frio devem ser curtos. No caso do seu patudo viver no exterior, certifique-se que tem um abrigo amparado do frio, chuva e vento. Idealmente, o chão do abrigo deve estar elevado face ao exterior e deve ter um ou vários cobertores na cama. Uma vez que o frio causa um maior gasto energético, pode reparar que o seu patudo come mais um pouco. #3 Agasalhe bem o seu patudoMuitos patudos de pelo curto sofrem o frio e sentem-se mais confortáveis com uma camisola. Durante passeios, uma capa cardada e/ou impermeável ajudará o seu patudo a manter uma temperatura corporal saudável. É importante que opte por peças nas quais o seu patudo esteja confortável, se consiga mover corretamente e fazer as suas necessidades. Se procura uma capa para o seu patudo, a Lojinha Solidária da ASAAST tem vários modelos, para diferentes portes e com opções de cor! #4 Dê-lhe opções de escolhaOs cães são muito eficientes a controlar a sua temperatura corporal, mas para isso precisam de ter acesso a algumas opções. Pode notar que o seu patudo dorme em sítios diferentes e vai variando o local consoante a sua necessidade de calor, assim, ao invés de o manter confinado a uma divisão com uma única temperatura, dê-lhe acesso a áreas mais quentes e mais frescas da casa. #5 Conheça os limites do seu patudoTal como as pessoas, diferentes cães têm diferentes tolerâncias ao frio. Isto está também dependente de fatores como tipo de pelo, gordura corporal, níveis de atividade, idade e condições de saúde. Patudos com diabetes, doenças cardíacas ou renais e desequilíbrios hormonais podem ter maior dificuldade em regular a temperatura corporal, pelo que são mais suscetíveis. Quando está no exterior, esteja atento aos sinais: tremuras, comportamento nervoso, choramingar ou abrandar o ritmo são sinais de que o melhor será procurar um local mais quente. Se seguir estas dicas não só estará a garantir ao seu patudo um inverno agradável como a reduzir o risco de desenvolver queimaduras de frio, hipotermia e infeções respiratórias. Por último, não se esqueça de ter também em atenção lareiras e aquecedores, evitando colocar equipamentos no chão ou deixar os seus patudos sozinhos com aparelhos ligados.
Na ASAAST acreditamos que um dono prevenido vale por dois, assim, lançamos uma campanha de sensibilização para a utilização de medalhas identificativas. Neste artigo, respondemos às questões mais frequentes, explicamos a razões pelas quais o seu patudo deve andar sempre identificado e sugerimos algumas opções. Não basta colocar o chip? Resposta simples: não. Embora o facto do chip ser obrigatório por lei ser do conhecimento de muitas pessoas, outras desconhecem sequer a sua obrigatoriedade, quanto mais a existência da possibilidade o ler para encontrar os donos. Por outro lado, nem todas as pessoas têm a disponibilidade - ou a boa vontade - de levar um cão que encontram na rua ao veterinário para verificar o chip. Se o seu cão fugir, a coleira e a medalha chamam à atenção das pessoas e todo o processo de devolução do cão ao dono é reduzido a um simples passo: fazer uma chamada! Quando deve o meu patudo usar a sua medalha? Sempre e em qualquer situação! Muitos donos colocam a coleira, e respetiva medalha identificativa, apenas durante os passeios, e é verdade que tal é extremamente importante em caso de fuga, mas tal não é suficiente. Mesmo dentro de casa, o seu cão deve andar identificado! Basta o patudo encontrar um portão que não foi bem fechado ou abriu com o vento, descobrir que afinal consegue saltar o murro ou encontrar falhas nas vedações. O cães são seres curiosos e nem o dono mais responsável do mundo está livre de que o seu patudo decida se aventurar sozinho. Que informação deve incluir a medalha? Os dois elementos essenciais são o nome do patudo e o contacto do dono. Adicionalmente, pode incluir indicações como a morada ou advertências para problemas de saúde (ex. "Sou cardíaco/ epiléptico/diabético"). Onde posso comprar medalhas? Diversas lojas online vendem medalhas personalizadas, entre elas Medalhas Animais, Contas e Berloques, Loja do Cão, Miss Tagger, My Golden Pet, O Mundo do Lucas e Planeta dos Animais. Existe no mercado uma enorme variedade de preços, modelos, tamanhos e opções de personalização.
Lembre-se: a segurança do seu patudo depende de si!No que diz respeito à saúde do seu patudo devemos ter sempre em mente que mais vale prevenir do que remediar, portanto vacine-o para prevenir o aparecimento de doenças cujo tratamento sai sempre muito mais dispendioso quando comparado com o preço das vacinas.
A vacinação de cachorros tende a respeitar o seguinte plano:
Por sua vez, a vacinação de gatinhos segue o seguinte plano:
Também é importante desparasitar internamente os cachorros com cada vacina porque, ao eliminar os parasitas, garante-se o perfeito estado das defesas e ajuda a vacina a produzir um ótimo efeito imunizante. Após terminar o plano de vacinação, deve-se desparasitar internamente os cachorros, periodicamente, cada 3/4 meses e antes de cada revacinação. |
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Agosto 2020
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© 2019 ASAAST - Asssociação dos Amigos dos Animais de Santo Tirso
A ASAAST é uma instituição sem fins lucrativos dedicada à proteção animal e à promoção da adoção de cães e gatos abandonados e negligenciados. Funciona em regime de voluntariado e localiza-se em Santo Tirso, Porto.
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